23 setembro 2011

SARVANGASANA – A Postura Invertida sobre os ombros


       Segundo os tratados do Yoga, o yogi que pratica esta postura conserva a juventude do corpo e espírito até idade avançada.

       “A pele fica saudável e lisa, os cabelos brilhosos, os dentes ficam fortes e saudáveis até ao fim da vida. A potência sexual mantém-se intacta até idade avançada.
       Se a prática desta postura for diária e mantida durante algumas horas, conseguirá alcançar-se a eterna juventude.”


       Sarvangasana, é um dos asanas mais antigos e terapêuticos. De acordo com a literatura yogi a postura pode aliviar alergias, suavizar asma, estimular a tireóide, acalmar o sistema nervoso e muito mais. Seus benefícios são imediatos e facilmente percebidos, mas o mais importante da postura é que ela requer muita concentração. O alinhamento na invertida sobre os ombros é delicado e complexo — e de ponta-cabeça. Se você não prestar muita atenção, é arriscado machucar o pescoço ou cair.

       Sarvangasana é uma postura que modifica o fluxo do Prâna (energia vital). É muitas vezes chamado de "postura da fonte da juventude" devido aos seus profundos efeitos restauradores,e rejuvenescedores. Poucos Asanas têm o efeito calmante e energizante como ele.

       Pela pressão do peito contra o queixo esta postura estimula a glândula tiróide, equilibrando os sistemas circulatório, digestivo, reprodutivo, nervoso e endócrino. Junto com o enriquecimento do fluxo de sangue ao cérebro, ela também tranqüiliza a mente, alivia stress mental e emocional, o medo, dores de cabeça, insônia, depressão e ajuda a eliminar distúrbios psicológicos.
       A glândula timo também é estimulada ativando o sistema imunológico.
       A respiração abdominal é induzida, aumentando a troca de ar no corpo reduzindo stress e massageando os órgãos abdominais.
       Ela tonifica as pernas, o abdômen e os órgãos reprodutivos, drenando sangue e fluidos estagnados, e aumentando a circulação nessas áreas.
       Flexibilidade das vértebras do pescoço é melhorada e os nervos que passam através do pescoço ao cérebro são tonificados.
       A circulação é aumentada nessa área em geral, revitalizando ouvidos, olhos, amídalas, prevenindo e aliviando problemas de garganta e nariz.


Técnica de execução
       Inicie a posição deitado em decúbito dorsal, (de ventre pra cima), junte as pernas e braços ao longo do corpo.
       Inspire e eleve as pernas juntas e extendidas.
       Expire e tire o quadril do chão lentamente, apoiando as mãos nas costas e os cotovelos no chão.
       Procure manter os cotovelos fechados o máximo possível, isso ajudara na sustentação da postura.
       Contraia bem os músculos do abdomen.
       Para retornar, expire trazendo os joelhos em direção a testa. Inspire esticando as pernas e expire descendo a coluna lentamente, encaixando vértebra por vértebra no chão.
       Abrace os joelhos e descanse um pouco.


Contra-Indicação
       Contra-indicada para pessoas com problemas no pescoço, nos olhos, insuficiência cardíaca e hemorragias.
Também contra-indicado nos casos de diarréia, dor de cabeça, pressão alta e menstruação.
Gravidez: evitar

RESPEITE SEMPRE OS LIMITES DO SEU CORPO!!          NAMASTE!!

11 setembro 2011

MATSYASANA - a Postura do Peixe


    O nome em sânscrito "matsya", significa peixe e refere-se a uma encarnação da divindade hindu Vishnu. A história diz que, há muito tempo, a terra tornou-se corrupta e ia ser arrasada com uma enchente. Vishnu, que era responsável pela preservação do Universo, se transformou em Matsya, um tipo de peixe. Ele levou os grandes sábios hindus para a segurança de um barco, que assegurou a preservação de toda a sabedoria e da própria humanidade.
    Assim como matsya reequilibrou a terra e o oceano, praticar a postura do peixe pode ser uma forma de reestabelecer o foco dando elasticidade quando sente a carga da gravidade. Você sente isso quando encosta as pernas com firmeza na terra, quando o peito abre como uma onda e aprofunda a sua respiração.
    Esta postura costuma ser  a compensação da postura invertida sobre os ombros (sarvangasana).


    Matsyasana, a postura do peixe, exerce grande estímulo nas glândulas tireóide e para-tireóide, agindo também nas glândulas pituitária e pineal devido à intensa irrigação sanguínea na cabeça e cérebro. Nervos cervicais também são estimulados pela elevação do tronco.
    O alongamento na região do tórax descongestiona as regiões do pescoço e pulmões, facilitando os pranayamas. Bronquite crônica, amidalites, adenóide, asma e males da garganta são amenizados e em alguns casos curados pela prática deste asana. Confere excelente alongamento dos músculos intercostais que ampliará enormemente a sua capacidade respiratória.
    Órgãos abdominais e pélvicos são estimulados pelo alongamento na região abdominal, regularizando o funcionamento intestinal. Para a região pélvica também auxilia na remoção de desordens dos órgãos reprodutivos.
    Fortalece as costas, pernas e os músculos abdominais.
    Elimina tensões e rigidez nos músculos da região dos ombros, cervical e lombar.
    Matsyasana abre o coração e melhora o humor.


Técnica de execução

Deite-se de costas, colocando as pernas estendidas e os pés em flexão (pé de bailarina). Apoie os ante-braços contra o chão. Tente arquear as suas costas puxando o peito para cima e os ombros para trás, e lentamente vá aproximando a coroa da cabeça o máximo possível do chão (sem forcar, sempre no seu limite). 


Se conseguir, tire os braços do chão e una as mãos em frente ao peito (em namaskar mudra). Respire profundamente, utilizando a respiração abdominal, inspirando e expirando sempre pelo nariz. Permaneça na postura até se sentir confortável. (foto a baixo)


Nas variaçoes da postura você pode elevar as pernas estendidas (isso fortalece bastante o músculo abdominal) ou ainda colocar as pernas cruzadas em “padmasana”.


Evite fazer essa postura nas seguintes situações:

a) durante o período menstrual;

b) se tiver uma infecção nos ouvidos ou sofrer de glaucoma; 

c) se tiver pressão alta ou outra cardiopatia;
d) se tiver hérnia ou qualquer outra discopatia na região cervical. 

Nesses casos, consulte seu médico e trabalhe com um professor de Yoga qualificado, que possa lhe ensinar a conviver com essas condições e otimizá-las.

Boa Pratica! Namaste!



21 agosto 2011

Uma serie de Pilates com Overball

MATÉRIA PARA REVISTA OFICIAL DE PILATES 


Conhecida como overball, essa bolinha é usada em modalidades como Pilates, Treinamento Funcional e Yoga.
A Overball é usada com a finalidade de gerar instabilidade durante o movimento, o que intensifica o exercício. Para manter o equilíbrio, você ativa camadas musculares mais profundas, que envolvem e estabilizam as articulações.
Essa é a grande sacada, porque primeiro é preciso ficar estável para depois fazer força. A conscentração e respiração é fundamental e o trabalho é dobrado! O resultado também é dobrado: em um abdominal, por exemplo, você exercita os músculos mais internos (inclusive o transverso do abdomen) e, assim, além de esculpir a barriga, vai melhorar a postura.
Também dá para usar o acessório para colocar mais resistência durante o exercício, intensificando o esforço dos músculos. Como? Imagine um agachamento em que você pressiona a bola entre as pernas. Ela atua como um obstáculo, obrigando você a colocar mais força, equlíbrio e concentração no seu exercício, desenvolvendo sua consciência corporal e coordenação motora.
Show de bola! Isso é Pilates! 
Exercícios de resistência: bola cheia
1.  AGACHAMENTO
Em pé, mantenha as pernas paralelas e afastadas na largura do seu quadril. Flexione levemente os joelhos. Com a bola entre as pernas na altura dos joelhos, inspire pelo nariz e soltando o ar pela boa entre aberta (respiração do Pilates), faça um agachamento, como se estivesse sentando em uma cadeira, e volte. Estenda os braços à frente durante o movimento e não deixe os joelhos ultrapassarem a linha da ponta dos pés.
Principais Músculos – Quadríceps e Glúteos.


2.  ELEVAÇÃO DE CALCANHARES
Em pé, mantenha as pernas paralelas e coloque a bola entre os tornozelos. Deixe as mãos apoiadas na cintura. Inspire e soltando o ar pela boca entre aberta, eleve os calcanhares do chão, ficando na ponta dos pés. Inspire novamente e expirando, volte.
Principais Músculos - Posterior de coxa e Panturrilhas.


Exercícios de estabilidade: bola média
3. PONTE 1
Deitada, mantenha as pernas paralelas e flexionadas (abertas na largura dos quadris). O pé direito fica no chão e o esquerdo sobre a bola. Inspire e expirando pela boca eleve os quadris, deixando o pé esquerdo bem firme sobre a bola. Inspire novamente e soltando o ar, volte. O pescoço deve ficar relaxado, jogue o peso do corpo sobre os ombros. Ao final, repita com a outra perna.
Principais Músculos - Posterior de coxa

4. PONTE 2
Deitada, mantenha as pernas paralelas e flexionadas (abertas na largura dos quadris) e os pés bem apoiados no chão. Coloque a bola entre os joelhos. Inspire e na expiração, eleve os quadris, até que fiquem alinhados com o peito. Inspire denovo e soltando o ar, volte. Não projete a barriga para cima durante o movimento.
Principais Músculos - Glúteos e Adutores

5.  PONTE 3
Deitada, feche levemente as pernas, mantendo-as flexionadas. Apóie os dois pés sobre a bola. Inspire e soltando o ar, eleve os quadris, deixando os pés bem firmes sobre a bola. Inspire para preparar e expirando, volte. Aperte o abdômen, como se levasse o umbigo em direção à coluna.


Principais Músculos - Glúteos




Exercícios de estabilidade: bola murcha
6.  ABDOMINAL 1
Deitada, deixe os joelhos flexionados e abertos na largura dos quadris. Mantenha os pés apoiados no chão. Posicione a bola na altura da alça do top. Com as mãos atrás da cabeça, vá para trás até as mãos tocarem o chão. Alongue bem a nuca e inspire. Expirando, flexione o tronco à frente, inspire e volte soltando o ar novamente.
Principais Músculos – Reto do abdomen
7.  ABDOMINAL 2
Deitada, deixe os joelhos flexionados e abertos na largura dos quadris. Mantenha os pés no chão. Posicione a bola na altura da alça do top. Com as mãos atrás da cabeça, vá para trás até as mãos tocarem o chão. Alongue a nuca e inspire. Soltando o ar flexione o tronco à frente, levando uma mão em direção ao joelho oposto. Inspire novamente e expirando, volte. Ao final, repita com o outro lado.
Principais Músculos – Oblíquos do Abdomen

RELAXAMENTO
Deitada, deixe as pernas estendidas e relaxadas. Coloque a bola em baixo da cabeça e os braços ao lado do corpo. Mexa bem devagar a cabeça, fazendo pequenos movimentos de sim e não, inspirando pelo nariz e soltando o ar pela boca entre aberta devagar. Procure ficar de 3 a 5 minutos na posição.


12 junho 2011

Natarajasana - A Postura do Rei Dançarino

  Esse asana está diretamente ligado ao Deus Shiva. Particularmente, é o meu asana favorito. Seu significado é grandioso e lindo, e a sua pratica traz resultados positivos para o corpo, mente e espírito.


NATARAJASANA
  A imagem mais conhecida de Shiva, é a estátua “Shiva Nataraja”, que retrata um rei que dança sozinho em um anel de fogo. Com 4 braços, a primeira mão segura um tambor, que significa o ritmo do tempo e as batidas de nosso próprio coração; a segunda mão é erguida em “abhaya mudra”, que significa “nao tema”; a terceira gesticula em direção ao seu pé erguido, completando o mudra; e a quarta mão segura um facho de fogo ou um tridente que quer dizer que é tempo de destruir o que se construiu para se completar o ciclo da criação. Um pé, geralmente o esquerdo, está esmagando uma pequena figura disforme, que representa a ação ignorante, ao passo que o outro pé se ergue, indicando a libertação.



  Na tradição hindu, Shiva é a divindade máxima do Yoga, o Senhor dos Yogues. Diz a tradição que Shiva criou o Yoga a pedido de sua esposa Parvati, para ajudar os seres humanos a se libertarem do sofrimento.

Natarajasana = nata (dançarino), raja (rei) e asana (postura), significa a posição do rei que dança.



  A realização do asana depende de vários aspectos, que conjuntamente, irão fornecer o suporte necessário para a postura e execução correta do exercício. É preciso ter força, flexibilidade, concentração e equilíbrio para executar essa postura.

  Na realização do natarajasana, diversas articulações são movimentadas, além de flexões recorrentes de joelhos e cotovelos, por isso, o cuidado constante na hora de praticar.

Lembrando sempre que o mais importante no Yoga é aprender a respeitar os limites do seu corpo!

Execução do Natarajasana
  Fique em pé, e expirando flexione um joelho e leve o pé para trás. Estenda o braço do mesmo lado para trás, e agarre o pé ou tornozelo com a mão. Inspire e eleve a perna o mais alto que puder, afastando seu calcanhar do glúteo. Flexione o tronco levemente a frente. O outro braço deve ser mantido estendido, para frente, na altura dos olhos. O ideal é se manter na posição por algum tempo, procurando sempre respirar calmamente e no mesmo ritmo, a fim de buscar o equilíbrio entre corpo e mente.


  Essa postura requer força, grande flexibilidade e estabilidade. A postura completa pode não ser fácil para muitos alunos.

Natarajasana é uma postura desafiadora, ela ensina a permanecemos equilibrados mesmo no meio de intensa emoção e atividade, desafiando-nos a reconhecer nossos próprios limites. Ela nos faz lembrar que todos os atos de destruição são seguidos de ressurreição. 

NAMASTE! 
O Deus que habita em mim, saúda o Deus que habita em você!

13 maio 2011

Trimurti - Divina Trindade Hindu


Trimurti em sânscrito quer dizer "três formas", é a parte manifesta tripla da divindade suprema. A Trimurti Hindu, ou trindade védica, é composta por Brahma, o Criador, Vishnu, o Preservador ou Conservador, e Shiva, o Destruidor ou Transformador.


O conceito de Trimurti tomou maturidade, na compreensão dos textos védicos, na época do chamado período Purânico. A Trimurti significa o caminho cíclico do tempo Hindu e é retratada como uma figura de três cabeças, devido a uma encarnação dela em Dattatreya. (Encarnação de Brahma, Vishnu e Shiva num só ser).
Dattatreya

Depois que um universo é destruído por Shiva, Vishnu se encontra dormindo e flutuando no oceano primordial. Quando o próximo universo está para ser criado, Brahma aparece montado num Lótus, que brotou do umbigo de Vishnu e recria todo o universo.

Depois que Brahma cria o universo, ele permanece em existência por um dia de Brahma, que vem a ser aproximadamente 4.320.000.000 anos em termos de calendário hindu. Quando Brahma vai dormir, após o fim do dia, o mundo e tudo que nele existe é consumido pelo fogo, quando ele acorda de novo, ele recria toda a criação, e assim sucessivamente, até que se completem 100 anos de Brahma, quando esse dia chegar, Brahma vai deixar de existir, e todos os outros deuses e todo o universo vão ser dissolvidos de volta para seus elementos constituíntes.

BRAHMA
Brahma

Brahma é considerado pelos hindus a representação da força criadora ativa no universo, e é representado com quatro cabeças, mas originalmente, era representado com cinco. O ganho de cinco cabeças e a perda de uma é contado numa lenda muito interessante. De acordo com os mitos, ele possuía apenas uma cabeça. Depois de cortar uma parte do seu próprio corpo, Brahma criou dela uma mulher, chamada Sarasvati.

Quando Brahma viu sua criação, ele logo se apaixonou por ela, e já não conseguia tirar os olhos da beleza de Sarasvati.
Naturalmente, ela ficou envergonhada e tentava se esquivar dos olhares de Brahma movendo-se para todos os lados. Para poder vê-la onde quer que fosse, Brahma criou mais três cabeças, uma à esquerda, outra à direita e outra logo atrás da original. Então Sarasvati voou até o alto do céu, fazendo com que Brahma criasse uma quinta cabeça olhando para cima, foi assim que Brahma veio a ter cinco cabeças.

Nas escrituras, é mencionado que a quinta cabeça foi eliminada por Shiva. Brahma falou desrespeitosamente de Shiva, que abriu seu terceiro olho e queimou a quinta cabeça de Brahma.

Brahma tem quatro braços, e nas mãos segura uma flor de lótus, seu cedro, uma colher, um rosário, um vaso contendo água benta e os Vedas. O veículo de Brahma é o cisne Hans-Vahana, o símbolo do conhecimento.
A esposa de Brahma é Sarasvati, a Deusa da Sabedoria.

VISHNU
Vishnu

Na mitologia hindu, Vishnu é o deus responsável pela manutenção do universo.
Nas duas representações comuns de Vishnu, ele aparece flutuando sobre ondas em cima das costas de um deus-serpente chamado Shesh Nag, ou flutuando sobre as ondas com seus quatro braços, cada mão segurando um de seus atributos divinos, uma concha, um disco de energia, um lótus e um cajado.
A concha se chama Pantchdjanya, que têm nela todos os cinco elementos da criação: ar, fogo, água, terra e éter. Quando se assopra nessa concha, pode se ouvir o som que deu origem à todo o universo, o Om.
O disco, ou roda de energia de Vishnu, se chama Sudarshana, e representa o controle dos seis sentimentos, servindo de arma para cortar a cabeça de qualquer demônio.
O Lótus de Vishnu, se chama Padma, e é o símbolo da pureza e representa a Verdade por trás da ilusão.
O cajado de Vishnu, se chama Kaumodaki, ele representa a força da qual toda a força física e mental do universo são derivadas.
Segundo o hinduísmo, Vishnu vem ao mundo de diversas formas, chamadas avatares, que podem ser humanas, animais ou uma combinação dos dois. Todos esses avatares aparecem ao mundo, quando um grande mal ameaça a Terra; no total, existem dez avatares de Vishnu, dos quais nove já se manifestaram no nosso mundo - sendo Rama e Krishna os mais conhecidos - e outro ainda está por vir. São eles:
Matsya, o Peixe;
Kurma, a Tartaruga;
Varaha, o Javali;
Narasimha, o Homem-Leão;
Vamana, o Anão;
Parashurama, o Homem com o machado;
Rama, o arqueiro;
Krishna
Buda, o Iluminado (Sidarta Gautama)
Kalki, o espadachim montado a cavalo que ainda está por vir.

A esposa de Vishnu é a deusa Lakshmi, deusa da prosperidade e sorte. Seu veículo é Garuda, a águia gigante.


SHIVA
Shiva

Na tradição hindu, Shiva é o destruidor, que destrói para construir algo novo, motivo pelo qual muitos o chamam de "renovador" ou "transformador". As primeiras representações surgiram no período Neolítico (em torno de 4.000 a.C.) na forma de Pashupati, o "Senhor dos Animais". A criação do Yoga, prática que produz transformação física, mental e emocional, portanto, intimamente ligada à transformação, é atribuída a ele.
Shiva é o deus supremo (Mahadeva), o meditante (Shankara) e o benevolente, onde reside toda a alegria (Shambo ou Shambhu).

As cobras Naja que Shiva usa em volta da cintura e do pescoço simbolizam o seu triunfo sobre a morte, a sua imortalidade.
O filete de água, que se vê jorrar de seus cabelos é o rio Ganges.
Usar uma Lua Crescente nos cabelos simboliza que Shiva está além das emoções.
O Touro branco, Nandi, representa a força física. Montar o touro branco, significa dominar a violência e controlar sua própria força.
O tambor em forma de ampulheta representa o som da criação do universo (OM). É com o som do Damaru que Shiva marca o ritmo do universo e o compasso de sua dança.
O tridente que aparece nas ilustrações de Shiva é o Trishula. É com essa arma que ele destrói a ignorância nos seres humanos. Suas três pontas representam as três qualidades dos fenômenos: tamas (a inércia), rajas (o movimento) e sattva (o equilíbrio).

O lado direito da estátua é claramente masculino, apresentando os atributos de Shiva: a serpente, o tridente, etc. Do lado esquerdo, vemos uma figura feminina, com os trajes típicos, o brinco feminino, etc. Esse aspecto de Shiva representa a união cósmica entre o princípio masculino (Shiva) e o feminino (Parvati), entre a consciência (Shiva) e a matéria (Parvati).

Sendo o asceta eremita da Trimurti, Shiva é considerado o criador do Yoga, que teria ensinado pela primeira vez a sua esposa Parvati.

NAMASTE!!

11 maio 2011

Trimurti - Divina Trindade Hindu


Trimurti em sânscrito quer dizer "três formas", é a parte manifesta tripla da divindade suprema. A Trimurti Hindu, ou trindade védica, é composta por Brahma, o Criador, Vishnu, o Preservador ou Conservador, e Shiva, o Destruidor ou Transformador.


O conceito de Trimurti tomou maturidade, na compreensão dos textos védicos, na época do chamado período Purânico. A Trimurti significa o caminho cíclico do tempo Hindu e é retratada como uma figura de três cabeças, devido a uma encarnação dela em Dattatreya. (Encarnação de Brahma, Vishnu e Shiva num só ser).
Dattatreya
Depois que um universo é destruído por Shiva, Vishnu se encontra dormindo e flutuando no oceano primordial. Quando o próximo universo está para ser criado, Brahma aparece montado num Lótus, que brotou do umbigo de Vishnu e recria todo o universo.

Depois que Brahma cria o universo, ele permanece em existência por um dia de Brahma, que vem a ser aproximadamente 4.320.000.000 anos em termos de calendário hindu. Quando Brahma vai dormir, após o fim do dia, o mundo e tudo que nele existe é consumido pelo fogo, quando ele acorda de novo, ele recria toda a criação, e assim sucessivamente, até que se completem 100 anos de Brahma, quando esse dia chegar, Brahma vai deixar de existir, e todos os outros deuses e todo o universo vão ser dissolvidos de volta para seus elementos constituíntes.

BRAHMA
Brahma
Brahma é considerado pelos hindus a representação da força criadora ativa no universo, e é representado com quatro cabeças, mas originalmente, era representado com cinco. O ganho de cinco cabeças e a perda de uma é contado numa lenda muito interessante. De acordo com os mitos, ele possuía apenas uma cabeça. Depois de cortar uma parte do seu próprio corpo, Brahma criou dela uma mulher, chamada Sarasvati.

Quando Brahma viu sua criação, ele logo se apaixonou por ela, e já não conseguia tirar os olhos da beleza de Sarasvati.
Naturalmente, ela ficou envergonhada e tentava se esquivar dos olhares de Brahma movendo-se para todos os lados. Para poder vê-la onde quer que fosse, Brahma criou mais três cabeças, uma à esquerda, outra à direita e outra logo atrás da original. Então Sarasvati voou até o alto do céu, fazendo com que Brahma criasse uma quinta cabeça olhando para cima, foi assim que Brahma veio a ter cinco cabeças.

Nas escrituras, é mencionado que a quinta cabeça foi eliminada por Shiva. Brahma falou desrespeitosamente de Shiva, que abriu seu terceiro olho e queimou a quinta cabeça de Brahma.

Brahma tem quatro braços, e nas mãos segura uma flor de lótus, seu cedro, uma colher, um rosário, um vaso contendo água benta e os Vedas. O veículo de Brahma é o cisne Hans-Vahana, o símbolo do conhecimento.
A esposa de Brahma é Sarasvati, a Deusa da Sabedoria.

VISHNU
Vishnu
Na mitologia hindu, Vishnu é o deus responsável pela manutenção do universo.
Nas duas representações comuns de Vishnu, ele aparece flutuando sobre ondas em cima das costas de um deus-serpente chamado Shesh Nag, ou flutuando sobre as ondas com seus quatro braços, cada mão segurando um de seus atributos divinos, uma concha, um disco de energia, um lótus e um cajado.

A concha se chama Pantchdjanya, que têm nela todos os cinco elementos da criação: ar, fogo, água, terra e éter. Quando se assopra nessa concha, pode se ouvir o som que deu origem à todo o universo, o Om.
O disco, ou roda de energia de Vishnu, se chama Sudarshana, e representa o controle dos seis sentimentos, servindo de arma para cortar a cabeça de qualquer demônio.
O Lótus de Vishnu, se chama Padma, e é o símbolo da pureza e representa a Verdade por trás da ilusão.
O cajado de Vishnu, se chama Kaumodaki, ele representa a força da qual toda a força física e mental do universo são derivadas.

Segundo o hinduísmo, Vishnu vem ao mundo de diversas formas, chamadas avatares, que podem ser humanas, animais ou uma combinação dos dois. Todos esses avatares aparecem ao mundo, quando um grande mal ameaça a Terra; no total, existem dez avatares de Vishnu, dos quais nove já se manifestaram no nosso mundo - sendo Rama e Krishna os mais conhecidos - e outro ainda está por vir. 

São eles:
Matsya, o Peixe;
Kurma, a Tartaruga;
Varaha, o Javali;
Narasimha, o Homem-Leão;
Vamana, o Anão;
Parashurama, o Homem com o machado;
Rama, o arqueiro;
Krishna
Buda, o Iluminado (Sidarta Gautama)
Kalki, o espadachim montado a cavalo que ainda está por vir.

A esposa de Vishnu é a deusa Lakshmi, deusa da prosperidade e sorte. Seu veículo é Garuda, a águia gigante.


SHIVA
Shiva
Na tradição hindu, Shiva é o destruidor, que destrói para construir algo novo, motivo pelo qual muitos o chamam de "renovador" ou "transformador". As primeiras representações surgiram no período Neolítico (em torno de 4.000 a.C.) na forma de Pashupati, o "Senhor dos Animais". A criação do Yoga, prática que produz transformação física, mental e emocional, portanto, intimamente ligada à transformação, é atribuída a ele.
Shiva é o deus supremo (Mahadeva), o meditante (Shankara) e o benevolente, onde reside toda a alegria (Shambo ou Shambhu).

As cobras Naja que Shiva usa em volta da cintura e do pescoço simbolizam o seu triunfo sobre a morte, a sua imortalidade.
O filete de água, que se vê jorrar de seus cabelos é o rio Ganges.
Usar uma Lua Crescente nos cabelos simboliza que Shiva está além das emoções.
O Touro branco, Nandi, representa a força física. Montar o touro branco, significa dominar a violência e controlar sua própria força.
O tambor em forma de ampulheta representa o som da criação do universo (OM). É com o som do Damaru que Shiva marca o ritmo do universo e o compasso de sua dança.
O tridente que aparece nas ilustrações de Shiva é o Trishula. É com essa arma que ele destrói a ignorância nos seres humanos. Suas três pontas representam as três qualidades dos fenômenos: tamas (a inércia), rajas (o movimento) e sattva (o equilíbrio).

O lado direito da estátua é claramente masculino, apresentando os atributos de Shiva: a serpente, o tridente, etc. Do lado esquerdo, vemos uma figura feminina, com os trajes típicos, o brinco feminino, etc. Esse aspecto de Shiva representa a união cósmica entre o princípio masculino (Shiva) e o feminino (Parvati), entre a consciência (Shiva) e a matéria (Parvati).

Sendo o asceta eremita da Trimurti, Shiva é considerado o criador do Yoga, que teria ensinado pela primeira vez a sua esposa Parvati.

28 abril 2011

Pilates na Melhor Idade

Por ser uma atividade física que trabalha o corpo, a mente, a consciência corporal, a concentração, a respiração, a postura, o equilíbrio, a coordenação motora, etc...Eu chamo o Pilates de "Ginástica Inteligente", e por isso que o método Pilates vem aumentando o numero de praticantes a cada dia.

Poucos sabem que muitos especialistas descrevem o Pilates como uma atividade perfeita para idosos.


Durante o envelhecimento o organismo perde massa muscular, diminuindo assim o metabolismo e reduz a densidade óssea, tornando a pessoa bem mais vulnerável a inúmeras doenças na coluna, articulações e no coração.

Na osteoporose há muita fragilidade do esqueleto e maior suscetibilidade à fratura após pequenos traumas, além de dores nas costas devido a contraturas musculares ou por microfraturas e deformidade da coluna com diminuição da altura da pessoa. Geralmente o fêmur e a coluna são as mais acometidas.

A postura incorreta faz mais do que diminuir a auto confiança, obstrui a respiração, tensiona os músculos e ligamentos e pode afetar adversamente as articulações da coluna, propensas a artrite, artrose e dor generalizada.

O idoso consegue eliminar a rigidez da osteoartrose e grande parte da dor mediante a pratica contínua de exercícios de Pilates, ativando assim a circulação e diminuindo os espasmos musculares.

O Pilates trabalha em áreas do corpo que são fundamentais para qualquer pessoa, principalmente na 3ª idade: Trabalha corrigindo a postura, tensionando e alongando principalmente os músculos da coluna, adbomen e glúteos, enfatizando a postura correta e repiração adequada durante todos os exercícios.  

O método Pilates também ativa a circulação através de exercícios de alongamentos, melhorando a respiração e estimulando o corpo para obter uma maior flexibilidade, recuperando articulações propensas a artrite, artrose e dores generalizadas. Além de trabalhar os músculos da coluna e do abdômen formando o centro de força (power house), ativando assim os músculos que controlam o fluxo da urina e impurezas sólidas do corpo. Prevenindo a incontinência urinária e fecal.

Confira mais especificamente outros benefícios para os idosos praticantes do Pilates:
  • Alívio da dor;
  • Alívio do estresse;
  • Prevenção de lesões;
  • Melhora dos reflexos;
  • Melhora a mobilidade;
  • Maior percepção dos movimentos;
  • Melhora da velocidade de andar;
  • Melhora a flexibilidade;
  • Melhora do equilíbrio;
  • Melhora da auto-estima;
  • Diminuição da depressão;
  • Contribuição no aumento da densidade óssea;
  • Ajuda no controle do Diabetes, artrite e doenças cardiovasculares;
  • Fortalece os músculos das pernas e costas;
  • Melhora as reações posturais;
  • Mantém o peso corporal.


Vale ressaltar que o criador do método: Joseph Hubert Pilates, praticou Pilates com até mais de 80 anos, pessoas próximas a Joseph relataram que, mesmo com essa idade,  ele era tão ágil quanto um adolescente.


“Se aos 30 anos você está sem flexibilidade e fora de forma, você é um velho. Se aos 60 anos você é flexível e forte, você é um jovem.” (Joseph Pilates)

Minha aluna Ivanilde 69 anos, meu orgulho de trabalhar com Pilates!